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Amadeu Lopes Sabino

Amadeu António Pereira Lopes Sabino, Elvas, 1943.

Em Portugal, foi advogado, jornalista (Diário de Lisboa e O Tempo e o Modo) e docente universitário.

Preso pela PIDE e incorporado no exército em regime disciplinar, exilou-se na Suécia entre 1973 e 1975.

Funcionário internacional de 1983 a 2008, foi conselheiro jurídico e diretor no Serviço Jurídico do Conselho da União Europeia, em Bruxelas.

Ficcionista e ensaísta, é, de acordo com Eduardo Lourenço (in “Navegadores por ruas estrangeiras”, prefácio a Identidades Fugidias, Guarda, 2001), um dos “autores que, por distantes da pátria, apesar de conhecidos, não gozam ainda daquela reputação que visivelmente merecem”.

Escritor da expatriação, da ausência, dos exílios exteriores e interiores, evoca, sempre de acordo com Eduardo Lourenço, a vivência do estrangeiro, “amarga como muitas, mas, como poucas, libertadora”.

Romancista e contista marcado pela “agilidade da narração e por um requintado hedonismo” (História da Literatura Portuguesa, 17a ed., de António José Saraiva e Óscar Lopes).

Últimas obras: Entre dois séculos, ensaios, Bizâncio, Lisboa, 2014; As claras madrugadas, romance, Bizâncio, Lisboa, 2015.

Maria de Fátima Bonifácio

Licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa (1977) e doutorada, também em História, pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

É investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde colaborou com autores como Maria Filomena Mónica e Vasco Pulido Valente.

Foi também, entre 1980 e 2006, professora na FCSH-UNL. Publicou numerosos artigos, sobretudo de análise política, na imprensa, nomeadamente no diário Público, na revista Atlântico e no jornal digital Observador.